14/08/2013

Semana Sidney Sheldon #3



Oi pessoal, tudo bem com vocês? Continuando com a semana Sidney Sheldon aqui no blog, hoje nós vamos dar uma passeada pela vida cinematográfica do escritor. Como em todas as áreas em que atuou Sidney Sheldon também foi bem sucedido no cinema como roteirista e produtor.



SHELDON NO CINEMA...


Ao mudar-se para Hollywood, em 1937, aos 20 anos, Sheldon inicialmente conseguiu o emprego de leitor de roteiros, no qual fazia resumos para facilitar o trabalho de produtores de cinema quando fossem selecionar um. Depois, ele passou a escrever argumentos de forma independente, ao lado de outro hóspede da pensão em que residia, Ben Roberts, e enviá-los para estúdios. Após não receber respostas em alguns argumentos, um, chamado Dangerous Holiday, foi comprado pela Paramount por mil dólares, mas Sheldone e Roberts não foram os responsáveis pelo roteiro. Logo depois, ele e Roberts venderam um outro argumento, South of Panama, para a PRC, e escreveram seu roteiro; esse foi seu primeiro roteiro filmado. Ele então abandonou seu trabalho de leitor para dedicar-se aos roteiros. Ainda em parceria com Roberts, vendeu mais alguns para diferentes estúdios, até serem contratados como roteiristas fixos do Republic Studios, responsável pela produção de filmes b. Seu contrato venceu depois de um ano, e não foi renovado.

Depois disso Sheldon foi convidado para atualizar o musical "A viúva alegre" da Broadway. O musical foi produzido em 1943, quando Sheldon tinha 26 anos, e considerado um sucesso. Ao mesmo tempo em que reescrevia A Viúva Alegre, ele trabalhou em dois outros espetáculos para a Broadway. Sheldon continuou trabalhando com filmes e, esporadicamente, escrevendo libretos para a Broadway, até ser chamado para ser produtor da MGM. Em 1953, ele dirigiu um filme pela primeira vez, Dream Wife, estrelado por Cary Grant e Deborah Kerr. Após receber resenhas iniciais negativas dos críticos, o estúdio optou por não fazer sua divulgação, o que fez com que Sheldon pedisse para ser liberado de seu contrato. Depois de deixar o MGM, ele teve dificuldades para encontrar trabalho, devido ao momento ruim que a indústria estava passando e o fato de seu último filme não ter sido bem sucedido. Depois de algum tempo, ele foi chamado pela Paramount para escrever o roteiro de You're Never Too Young, que recebeu boas críticas e teve boa bilheteria, o que o trouxe de volta para o mercado. 

Ele trabalhou em outros filmes, até que o roteiro de O Palhaço Que Não Ri, um drama sobre a vida de Buster Keaton que foi co-escrito, co-produzido e dirigido por ele, foi duramente criticado e o estúdio não renovou seu contrato.



O FILME DE MAIOR SUCESSO


  


Título Original: The bachelor and the Bobby-Soxer
Ano: 1947  | |  Direção: Irving Reis
Elenco: Cary Grant - Myrna Loy - Shirley Temple - Rudy Vallee - Ray Collins - Harry Davenport - Johnny Sands - Don Beddoe - Lillian Randolph - Veda Ann Borg - Dan Tobin - Ransom M. Sherman - William Bakewell - Irving Bacon - Ian Bernard

Sinopse: Margaret (Myrna Loy) fica em pânico quando descobre que Susan (Shirley Temple), sua irmã adolescente, está apaixonada por Richard Nugent (Cary Grant), um homem bem mais velho e que já foi julgado por ela. Margaret condena ele a sair com a irmã até que esta perca a atração que sente por ele. 

Prêmio: Oscar de Melhor Roteiro Original.



Elenco reunido no set de filmagem.



CRITICA FEITA AO FILME

Com três estrelas atraentes e uma história boba, mas interessante, esta é uma comédia leve e agradável que se move em um ritmo bom e faz você se sentir em casa com seus personagens excêntricos. Cary Grant, Myrna Loy e Shirley Temple estão cada um muito bem adequado em seu personagem. Eles fazem seus personagens críveis,  falhos e envolventes ao mesmo tempo.
A história deixa claro desde o início que ele não deve ser levado muito a sério, mas é dito muito bem que é fácil deixar de lado todas as questões de plausibilidade. As primeiras desventuras configuram no arranjo divertido que a juiza (Myrna Loy) concorda, na esperança de manter os outros fora do problema, e este por sua vez, define-se uma nova série de eventos estranhos. Harry Davenport e Ray Collins encabeçam até um bom elenco de apoio, e a situação se constrói muito bem, levando-se a um complexo e divertido emaranhado de situações. Enquanto não há nada de extraordinário nisso, "The Bachelor e Bobby-soxer" é o tipo de bobagem agradável que leva o toque certo para fazê-lo funcionar. Ele torna-se uma maneira agradável de passar uma hora e meia.



CURIOSIDADES

  • O reflexo do microfone fica visível no carro preto em uma cena do aeroporto.
  • Quando os personagens principais chegam ao piquenique em um calhambeque, o pára-brisa é dobrado para baixo, mas quando eles vão embora, ele está de volta para cima.
  • Houve uma adaptação da Lux Radio Theater do filme, estrelado por Cary Grant e Shirley Temple, que foi ao ar em 13 de junho de 1949.
  • "O Screen Actors Guild Theater" transmitiu uma adaptação de rádio de 30 minutos do filme em 10 de maio de 1948 com Cary Grant, Myrna Loy e Shirley Temple reprisando seus papéis no cinema.



CENAS DO FILME

Shirley Temple e Myrna Loy                                       Cary Grant e Shirley Temple


Shirley Temple e Cary Grant




TRAILER DO FILME






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