06/11/2013

Filmes na Cabana #5: O Ataque


Elenco: Channing Tatum, Maggie Gyllenhaal, Jamie Foxx, James Woods, Richard Jenkins, Rachelle Lefevre, Jason Clarke, Lance Reddick, Garcelle Beauvais, Jake Weber, Kevin Rankin.
Direção: Roland Emmerich
Gênero: Ação  | |  Duração: 124 min.  | |  Distribuidora: Sony Pictures


O ex-militar John Cale (Channing Tatum) tinha o grande sonho de entrar para a equipe do serviço secreto que protege o presidente dos Estados Unidos (Jamie Foxx), mas vê sua intenção ir por água abaixo quando não é aprovado na seleção. Sem saber como dar a notícia para sua filha, ele a leva para um passeio à Casa Branca. O que John não esperava era que neste mesmo dia o local fosse atacado por um grupo paramilitar fortemente armado. Com o governo tendo que enfrentar o caos na nação e o relógio correndo, cabe a John encontrar algum jeito de salvar o presidente do ataque.






O ataque não é nem uma novidade, não traz nada de novo, mas acho que posso dizer que sua principal função - ao menos para mim - ele cumpriu: me divertiu muito e, pasmem, mesmo sendo mais do mesmo dentro do seu gênero, em alguns momentos me deixou sem fôlego, coisa que há muito tempo filme nem um faz. Quase que uma copia idêntica de outro filme com a mesma temática (Invasão à casa branca, que eu já assisti e resenhei aqui no blog), o ataque tem sua ação - e que AÇÃO! - desenrolada em um, como diz o titulo, ataque à casa branca. Mais uma vez vemos o lugar mais protegido e provavelmente mais seguro do mundo ser invadido por terroristas de uma hora para outra e a nação americana, assim como o mundo, serem mergulhados no caos.




Como sempre também vamos conhecer o herói que enfrentará todos os bandidos sozinho, salvará o presidente americano e porá um fim em todo aquele pandemônio. O herói em questão é o policial do Capitólio, John Cale, que tem como grande sonho e objetivo entrar para o serviço secreto e trabalhar na segurança do presidente. No dia em que consegue uma entrevista com a mulher que pode colocá-lo no cargo, John leva sua filha com quem tem um relacionamento conturbado para conhecer a casa branca, um grande sonho da menina. Após receber uma negativa na entrevista por seu histórico de insubordinação, John e a filha fazem a famosa visita turística à casa branca e é dai em diante que tudo acontece.




Uma sucessão de explosões e muita ação é o que acontece a partir da primeira meia hora do filme. Para desencadear todo o plano o grupo de bandidos explode a cúpula do Capitólio, uma sequencia que particularmente me deixou sem folego. Em seguida temos os bandidos invadindo a casa branca numa facilidade, como se bastasse planejar aquilo tudo em apenas uma semana. Como eu já disse o filme não tem nada de extraordinário, mas a sua sucessão de acontecimentos por vezes chega a ser atordoante, não te dá tempo nem de piscar, o que eu achei ótimo. Não espere um roteiro muito elaborado, atuações digna de Oscar, nem algum tema que possa nos fazer refletir, nada disso; o filme é simplesmente herói, bandidos, tiros, explosões, muita ação e aquele final que todos nós já conhecemos. Se alguma dessas coisas tirou o prazer da assistir o filme? Nem um pouco, pelo contrário, foi a maior diversão!





Os personagens também não trouxeram nem uma novidade, se não deu para criar empatia com algum, também não se criou antipatia. Acho que posso dizer que de todos a filha de John, Emily, e o guia turístico da casa branca foram os que achei um pouquinho mais divertidos. Os outros continuam nos mesmos esteriótipos: John Cale (Channing Tatum), o grande herói destemido que não tem medo de nada e que sozinho poe abaixo vários bandidos e salva a todos; o grande vilão e mente por trás de todo o plano que, claro, faz parte do governo; o presidente americano (Jamie Foxx) que quer a paz mundial e vai contra os interesses dos poderosos da América; os funcionários do governo altamente patriotas e no meio dos terroristas um bandido idiota. Todos são bem estereotipados, mas pode se dizer que cumprem suas funções, mesmo que não torçamos para nem um, nem mesmo o herói da história.




Com cenas de bastante impacto  e seu desenrolar eletrizante, o filme ainda contou com algumas tiradas bem humoradas que vão fazendo o contra ponto com toda a tensão da história. Enfim, é tudo bem mirabolante, bem catastrófico, do jeito que o diretor (Roland Emmerich) sabe, e ao que parece, gosta de fazer. O que acontece tanto dentro quanto fora da casa branca é tão inimaginável que parece até que estamos assistindo um sonho. Mas, como pareceu um sonho, ou melhor, pesadelo, quando vimos o 11 de setembro pela televisão, quem pode garantir o que pode ou não acontecer no mundo. Assistam pois é diversão pura.





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