Elenco: James Marsden, Michelle Monaghan, Liana Liberato, Luke Bracey, Sebastian Arcelus e Gerald McRaney.
Direção: Michael Hoffman
Gênero: Romance | | Duração: 117 min. | | Distribuidora: Imagem Filmes
Na primavera de 1984, os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apaixonaram perdidamente. Embora vivessem em mundos muito diferentes, o amor que sentiam um pelo outro parecia forte o bastante. Porém, a vida os separou. Vinte e cinco anos depois, eles retornam à cidade para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia abrigou Dawson, acobertou o namoro do casal e acabou se tornando o melhor amigo dos dois. Seguindo as instruções de cartas deixadas por Tuck, o casal redescobrirá sentimentos sufocados há décadas.
Mesmo não tendo mais tanto assim o que falar sobre o filme "o melhor de mim", afinal ele foi lançado em outubro do ano passado, e, sim, eu só fui assisti-lo agora, resolvi dar minha opinião sobre o longa já que o livro em que ele é baseado é até agora o meu preferido do Nicholas Sparks.
Infelizmente para uns, mais do mesmo para outros e tanto faz para mais alguns, o filme segue a já conhecida receita sparkiana (o que na minha humilde opinião não é um demérito tão grande). Começamos a história conhecendo os protagonistas, Amanda e Dawson, em sua juventude numa pequena e bucólica cidade. Os dois jovens aparentemente não tem nada em comum, pelo contrário, suas vidas são bem opostas a começar por suas famílias. Amanda é de familia rica e foi criada para trilhar o caminho que os pais acham ser o melhor para ela, incluindo ai casar-se com alguém do seu nível social. Já Dawson é um estranho no ninho de uma familia desajustada e violenta metida com drogas e outros crimes. Ou seja, tudo é contra para que os dois jovens desfrutem do amor que nasce entre eles.
Como não podia deixar de ser - e eis mais um clichê aqui - circunstâncias, obstáculos e reviravoltas acabam por separar o jovem casal. Dai em diante cada um segue seu caminho e 20 anos depois (olha o clichê ai!) por mais uma tacada do destino, ambos se reencontram e com isso a chama da paixão que estava adormecida, e não extinta, volta a dominá-los e eles começam a pôr em dia o passado mal resolvido que os separou.
Mesmo o filme sendo um apanhado de clichês que jorram da tela confesso que gostei, pois sou daqueles que gosta deste tipo de filme bem romântico a lá sessão da tarde, e também das adaptações que são feitas dos livros do senhor Sparks. Fiquei um pouco decepcionado com a adaptação pois faltou nela o grau de emoção que tem no livro. Sei que não tem como fazer idêntico ao que está nas páginas, mas em comparação a outros filmes baseados em livros do autor, "o melhor de mim" fica atrás. Claro que a essência do romance está lá, mas faltou aquele 'Q' de emoção que o livro traz tão bem. Os momentos mais emocionantes mesmo ficam já no final do filme.
No quesito elenco e suas interpretações não tenho muito o que dizer pois não sou nem um especialista. Confesso que gostei mais dos protagonistas adultos do que dos jovens. A Amanda jovem ficou muito boa, além da atriz ser muito bonita. Não sei se fui o único, mas estranhei o ator que fez o Dawson jovem, não achei que ele teve aquele ar juvenil para fazer contraste com o Dawson da fase adulta. O mesmo aconteceu com o ator que faz o papel do pai do Dawson, achei ele jovem demais, parecia até irmão do filho no lugar de pai. E ele envelhecido então na fase adulta, ficou péssima a caracterização.
Como não poderia deixar de ser numa história de Nicholas Sparks, o final do filme também vem com suas reviravoltas e surpresas, e aquele "impacto" que o autor gosta de causar. Para muitos é motivo de ódio, para outros, assim como eu, a história se torna aceitável, mesmo que não concordemos com o rumo que ela toma. Enfim, "o melhor de mim" foi uma boa adaptação e se tornou um bom filme para quem gosta do gênero - como eu. Não espere uma superprodução ou algo pra lá de profundo pois passa bem longe disso. Como eu já disse é aquele tipo de filme sessão da tarde para se assistir por puro entretenimento, de preferência com uma bela companhia do lado.
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